Sunday, March 09, 2008

Auto-Ajuda

Eu não entendo muito bem qual é a dos livros de auto-ajuda. Eles tem fundamentos bastante verdadeiros, mas na hora de aplicar na vida prática, os conselhos se tornam infinitamnte longe da realidade. Não dá para ser altruísta ao tempo todo, nem perdoar todo mundo que nos magoou num passe de mágica. Dá, é claro, para rever algumas posições que a gente têm, mas isso é um processo muito longo e demorado.
Não sou muito chegada nesse tipo de literatura pelos simples fato de que eu sou eu e você é você. Ninguém é igual a ninguém. Não somos seres que seguem um padrão como uma enorme linha de produção. Cada um tem suas particularidades e um conselho enlatado não funciona com todo mundo.
Não tenho nada contra quem lê esses livros. Acho que toda ajuda é bem-vinda. Se ler "Quem mexeu no meu queijo?" te torna uma pessoa melhor, por que não lê-lo? Eu, no entanto, não me encaixo nesse perfil e os grandes pensamentos que me fizeram refletir foram econtrados em histórias de ficção, como esta aqui:

"Isto acima de tudo: que o teu eu seja sincero..." Shakespeare/Hamlet

Sunday, March 02, 2008

Educação Sentimental


Existem certas coisas na vida que a gente não consegue aceitar. Por mais que pensemos que tudo vai ficar melhor, não conseguimos nos livrar do sentimento de infelicidade de não aceitar uma nova situação. É como se fosse amargo demais para a gente simplesmente mastigar e engolir.
Minha cadelinha Callie sofria de alguns ataques. Eram convulsões esporádicas, coisa que acontecia muito de vez em quando. Mas desde o começo do ano, as crises ficaram cada vez mais freqüentes. Semana passada, ela teve duas em menos de 1 hora. Levamos ao veterinário e tivemos o resultado que tanto temíamos: nossa cachorrinha, tão esperta e vistosa, tem epilepsia. E terá que ser medicada com Gardenal diariamente.
Isso doeu fundo no meu peito. A Callie é super bem cuidada e muito amada. Cuidamos dela como a um bebê. E agora, ao saber que teremos que lhe dar um remédio que a deixará menos efusiva e menos Callie, eu sinto vontade de chorar. Sei que é uma coisa irracional e que eu devo agradecer a Deus por ter uma chance de cuidar da minha cachorrinha, mas simplesmente não consigo pensar com objetividade, o que é uma pena. Tudo seria muito mais fácil se eu não fosse tão humana.