Tuesday, November 11, 2008

Futilidades... ou não?


Me lembro uma vez que meu Príncipe disse que ia comprar não-sei-o-quê e eu falei que ele estava gastando dinheiro com besteira. Ele respondeu: "Não é bobagem. É algo que eu quero e que posso comprar". Na época eu não trabalhava e por isso não o entendia. Hoje, que dou duro em dois estágios e faço faculdade à duas horas de distância da minha casa, eu o compreendo muitíssimo bem.
Eu me esforço pra caramba. Das minhas 24 horas diárias, 19 eu passo acordada. É uma rotina alucinante. E quando eu pego meu dinheiro, me sinto em pleno direito de gastá-lo do jeito que eu quiser. Não me interessa saber se fulano ou beltrano acha futilidade comprar uma sandália que custou uma fortuna, uma maquiagem que eu nem precisava tanto assim ou comer um lanche caro, só por gula. Porra, eu me ferrei o mês inteiro para ganhar meu salário! Deixe-me usá-lo em paz.
Hoje, eu concordo com o meu Príncipe. A vida não é feita apenas de dívidas sérias e coisas realmente necessárias. A gente também deve gastar com o que da prazer e alivia o estresse do dia-a-dia. Afinal, como disse um sábio que eu não me lembro o nome "Para que tanta preocupação se o teu destino é a morte?".

Tuesday, October 21, 2008

Descendo do salto


Eu sou uma mocinha muito bonitinha, mas toda a fofoletice vai para os ares com as minhas trapalhadas e falta de jeito. Eu sou muito imbecil. Muito mesmo.
No primeiro dia do meu novo estágio, eu fui toda bem arrumada. Botas de salto, cabelo ajeitado, etc. Quando estava saindo, tropecei e caí que nem merda no chão. O tombo foi tão feio que queriam até chamar uma ambulância. Eu me recompus e saí correndo, tendo que passar no mesmo lugar durante vário dias seguidos. Mico. Chimpanzé. King Kong. Chamem do que vocês quiserem. ¬¬
Esses dias, comprei uma sandália linda que me custou o ojos da cara. Já sabendo da força da gravidade que tem verdadeira paixão por mim e me faz beijar ao chão nas mais diversas situações, optei pelo salto plataforma, achando que me daria melhor. Elemental, caro Watson. Na única vez que eu a usei, quase caí tantas vezes que comecei ter vontade de chorar. No fim, ainda tive que escutar um infeliz dizer "Calma, gata, se você cair eu te pego no colo". Baaaaaaaaaaaahhhh.
É por isso que agora resolvi que me vou me aceitar e vou usar o que me é melhor. Saltos são lindos e elegantes, mas eu sou idiota demais para eles. O que fazer? Antes usar rasteirinhas do que levar rasteirinha do vento. Concorda?

Thursday, October 16, 2008

Ai, ai, ai


Recebi meu suado pagamento e decidi que ia começar a gastá-lo com objetos dos quais necessito muito: roupa íntima. Toda linda, saí do serviço e fui direto para a Marisa, disposta a gastar bem com artigos de primeira necessidade, né, gatas? Enfim, peguei uma centena de sutiãs e fui para o provador. Para a minha decepção, nenhum sutiã ficou bom; ou ficava pequeno, ou deixava com um formato estranho, enfim... Acabei não levando nada.
Isso, no entanto, não acontece só com sutiã. Parece que todas as roupas estão ficando menores. Calça tamanho 40 não é mais tamanho 40, é 36 e olhe lá! Saias, blusinhas, qualquer coisa, parece que encolheu. Enquanto isso, sapatos seguem na direção oposta: eu, com meu pézinho 34, só compro na Stilleto (cara!) porque não encontro sapato em outro lugar.
Talvez essa seja uma análise meio idiota, mas acho que só se fabricam roupas para magrelas do tamanho de girafas. Sofro para achar uma calça 40 que realmente seja 40, e depois tenho que mandar para costureira ajeitar a barra, que ficou enorme. Deve ser por isso que a anorexia acontece. Não que seja o principal motivo, mas algumas pessoas se desesperam ao não caber mais em seu tamanho usual. Eu, nem ligo. Meus quilinhos estão controladíssimos. Quem estão errados são os fabricantes. Bandos de loucos... Vai entender? =)

Tuesday, September 23, 2008

Qual o melhor lugar do mundo?


Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
(...)Paraíso se mudou para lá" (Marisa Monte - Vilarejo)


Toda vez que eu chego na minha casa e deito na minha cama, penso "Não existe um lugar melhor que esse no planeta todo!". Acho que todo mundo tem o que considera "o melhor lugar do mundo". A cama, o banheiro (tem gente que adora ficar no banheiro!), a cozinha, o quintal, a casa da amiga, o carro, enfim... Sempre há um local que é mais que confortável: nos traz paz de espírito e tranquilidade.
O dia é tão agitado. A gente faz tanta coisa que não gostaria de fazer. Engolimos tantos sapos, tanto choro, tanta coisa que gostariamos de escarrar sem a menor cerimônia. E depois de todo o estresse, depois de toda a agitação, pressão, cidade te engolindo, você chega naquele "oásis" e pensa "estou no céu!". Porque você realmente está. E todo o inferno do dia fica da porta pra fora.
"Não existe um lugar melhor do esse no planeta todo!"

"Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar...

Thursday, August 21, 2008

Eu deveria mudar meu nome?
Isso vai me fazer chegar mais longe?


Nesse 1 mês e 1 dia sem postar, fiquei pensando na vida "moderna" que estou levando, embalada pela música da Madonna (você vai no show? eu vou!) American Life.
Acordo cedo todo dia e vou para meu estágio. Fico lá o dia todo e quando saio vou direto para a faculdade. Chego em casa 00:20. Durmo. Acordo. E o dia seguinte é uma repetição do dia anterior. No sábado, tenho que acordar às 6 da manhã para o curso de inglês. E assim as coisas acontecem.

Esse tipo de vida moderna é para mim?
Esse tipo de vida moderna é de graça?


Não tenho tempo para ir no banco, nem para ir no médico, nem para qualquer outra coisa que eu queira, tipo fazer academia. A tarde de sábado e o domingo eu tiro para o meu namorado e para os meus trabalhos da faculdade. Com esse ritmo alucinante, eu percebi que para mim e para muitas outras pessoas, 24 horas não bastam.

Eu tentei ser a melhor
Mas acho que errei e é por isso que escrevi essa canção


Na vida, a gente tem momentos para se esforçar e momentos para aproveitar a bonanza, e acho que estou na fase de plantar o que quero colher mais para frente. No entanto, eu fico me perguntando até que ponto me faz bem não ter tempo para fazer as coisas que eu gosto. Até que ponto me faz bem não ter tempo para me cuidar, não ter como dormir direito, ter uma alimentação péssima, não ver as pessoas que amo, não brincar com minha cachorra nem ler um livro sem ser no ônibus. Até que ponto é certo relegar quase toda a minha vida agora por um sucesso que talvez nem venha?

Eu tentei estar a frente,
Eu tentei estar no topo
Eu tentei fazer o papel,
Mas de alguma forma eu esqueci
O por que que eu fiz tudo isso,
E porque eu queria mais
Esse tipo de vida moderna-
É pra mim?
Esse tipo de vida moderna-
É de graça?

Sunday, July 20, 2008

Imaturidade? Maybe...


Eu, viciada pela série One Three Hill (Lances da Vida, aqui no Brasil), fiquei analisando as semelhanças e as diferenças entre ela e a "Malhação". A conclusão que eu cheguei não foi otimista.
One Three Hill é bem parecida com Malhação. A história também se passa em torno dos alunos de um colégio e os dramas são parecidos com a novela made in Brazil: casamento e gravidez na juventude, psicopatas da internet, etc. Mas a semelhança pára por aí. O jeito com que esses assuntos são abordados em One Three Hill é mais inteligente. Também não há vilãs ou vilões: existem pessoas que fizeram más escolhas ou que fizeram o que era melhor para elas sem pensar nos outros. A trama toda é mais adulta, apesar de girar em torno de adolescentes. Por que Malhação não é assim?
Acho que a resposta está na alienação dos jovens brasileiros. Não consigo achar explicação melhor para quem assiste a mesma história há anos. Malhação está no ar porque tem quem a assista sem pensar que os jovens não são nada do que aparece ali e que a vida não gira em torno de namoricos. Talvez por isso os EUA ainda seja o país mais forte do mundo. Desde cedo os jovens assistem algo que os faz pensar, ao contrário dos brasileiros, que assistem Malhação e acham super legal. Baaah!

PS. Alguém anônimo fez um comentário diferente sobre a mídia. A opinião era a de que o tipo de exposição (tema do último post) era positiva porque fazia alguma coisa mudar. Anônimo, concordo em partes com seu ponto de vista. A mídia é e deve ser uma ferramenta para as pessoas se conscientizarem e, a partir daí, mudarem algo. Mas não é necessário cutucar as vísceras dos outros para essa mudança acontecer. Acredito que entrevistas de bom nível, feitas com intuito de "acordar" a sociedade trazem mais resultados do que o show de horrores que a gente vê por aí.

Thursday, July 10, 2008

Diante da dor dos outros*


Eu, que durmo e acordo com a televisão ligada, hoje acordei com um susto: um choro horroroso, um desespero imenso, uma coisa insana. Meio sonolenta, abri os olhos e vi uma cena grotesca: os pais do menino João Roberto, que morreu com tiros disparados pela polícia, chorando a morte ainda muito recente do filho pequeno, enquanto a detestável Ana Maria Brega, ops!, Braga, fingia confortar, mas na verdade cutucava ainda mais a ferida para ver se rendia alguns pontos de audiência do seu falido programa.
Não gosto de falar no blog sobre as tragédias cotidianas que acontecem o tempo no mundo, até por que sempre vai ter algo tenebroso acontecendo. O que me deixou enojada foi o fato de a Globo - a grande Globo, correta e certinha - ter se prestado a esse papel tão desumano de explorar a dor da forma que explorou.
O título desse texto é um livro da Susan Sontag, que fala como a dor alheia nos sensibiliza tão superficialmente. É a mais pura verdade: a gente vê uma tragédia, fala "oh, que coisa terrível" e a vida segue como se nada tivesse acontecido. Os que realmente sofrem com as perdas são as famílias mutiladas e para sempre desestruturadas. Mas, o que fazer se dar de ombros é a ordem geral? Na minha opinião, no minímo, respeitar. Coisa que a Ana Maria Braga não fez.

Wednesday, June 18, 2008

Quem gosta de cachorro é uma boa pessoa

Ouvi essa frase esses dias e ela me tocou. Eu amo cachorros, acho que não existe um animal mais fofo e inteligente do que essas coisinhas fofas que balançam o rabo pra gente. E todo esse amor e dedicação me leva à extremos, como o que eu fiz hoje.
Apareceu aqui nas redondezas da minha casa uma cachorrinha muito bonitinha. Ela é preta e uma mistura engraçada de vira lata com cocker, então tem aquelas orelhinhas caídas e um pelo liso bem bonito (mas que está cheio de nós). A "pretinha" (ainda não tem nome) estava bem debilitada na primeira vez que a vi. Fraca, muitissimo magra e com os olhos remelentos. Eu comprei ração, dou água fresca, dei um cobertor e vários pedaços de papelão para ela domir e também a mediquei com remédio para vermes. Com planos de talvez adotá-la, fiz uma coisa doida: levei a bichinha no veterinário. E quem tem cachorro sabe como é caro o serviço desse profissional.
A "pretinha" está desnutrida, febril, com anemia, otite, cheia de pulgas e fungos na pele. Além disso, a médica achou os pontos externos de uma castração, que deve ter sido feita há uns dois meses. Mandei fazer um hemograma para descartar a hipótese de cinomose ou doença do carrapato e, conforme for, a "pretinha" vai vir morar comigo. Essa brincadeira, no entanto, ficou em R$ 83,00, fora os remédios que ainda terei que comprar.
As pessoas podem me achar louca por gastar tanto dinheiro com um animal de rua, mas eu estou com minha consciência muito tranqüila por saber que fiz minha parte para fazer um mundo - o mundo dela - melhor. Eu sou uma pessoa cheia de defeitos mas no que diz respeito aos cachorros, eu dou o melhor de mim. Pouco me importa se o cara que pede dinheiro no ônibus está em dificuldades; aquele cachorro magro, que nunca fez nada de mal para ninguém, toca muito mais meu coração. É uma pena que minha vontade não faz milagres, porque se dependesse de mim, não existiria nenhum cachorro sofrendo pelas ruas.

Sunday, June 08, 2008

Xampus e cabelos

Para quem ainda não sabe, tenho cabelos que chegam na metade da minha bunda. Eles são lindos e tal, mas dão um trabalho enorme. E o drama começa na hora de escolher um xampu bacana e um condicionador que não deixe meus fios arrepiados, como se eu acabasse de tomar um choque de 220 volts.
Já usei muitas marcas diferentes, mas pra falar a verdade, nunca nenhuma fez aquele efeito que a embalagem garante. Xampus sem sal, então, deixam o meu cabelo uma verdadeira esponja de aço. Levando-se em conta que ele é liso em cima e cacheado embaixo, imagine a maçaroca que fica.
Agora estou usando a linha da Phytoervas, que é sem sal, mas me falaram que é um ótimo xampu. Infelizmente, na primeira lavada, já deixou meu cabelo cheio de raytecs (frizz) tenebrosos. Agora, nesse exato momento, ele está preso num rabo de cavalo porque não agüento ver o bichinho todo assustado. Se na segunda lavada ele ficar do mesmo jeito, vou comprar um Seda e resolver momentaneamente o "pobrema".
Será que alguém tem alguma dica de xampu que funciona??

Sunday, May 25, 2008

Elaiá!


Povo brasileiro, como dizem por aí, adora se "amostrar" (hahaha). Acho que isso é quase uma característica de um povo que fala alto, escuta música no último volume, compra carro em 72 parcelas sem nem ter o que comer em casa, usa cinto pensando que é saia, entre outros "arroubos de espontaneidade". O que não me entra na cabeça de jeito nenhum é aquele tipo de gente que vai no programa da Márcia fazer "revelações" e expor problemas muito íntimos, daqueles que a gente não tem coragem de falar para a melhor amiga.
Todo mundo diz que é marmelada e que aqueles casos são todos forjados, mas acho que existem situações que são, sim, verídicas. O que me deixa boquiaberta é ver as pessoas abrindo o coração, contando coisas escabrosas e de foro tão pessoal num programa que transforma os dramas cotidianos em barracos declarados, uma novela mexicana sem fim. Como pode?
Acho que as pessoas se esqueceram do significado da cumplicidade. Não é necessário recorrer às câmeras e holofotes para resolver um problema que não interessa a mais ninguém além dos envolvidos. Por que não conversar com um amigo, pedir conselhos a quem te ama e te quer bem? Talvez porque essas pessoas estejam muito ocupadas, apressadas demais para ouvir um desabafo.
Vai saber.

Sunday, May 04, 2008

2 décadas vividas


Há duas semanas, minha querida pessoa completou 20 anos de idade. Como passou rápido! Parece que foi ontem que eu tinha quinze anos!
A idade vem, mas as coisas essenciais pouco mudam. Eu continuo gostando de cor-de-rosa como há 5 anos, continuo gostando de chocolate como há 5 anos, continuo com os cabelos compridos como há 5 anos. Afinal, qual a diferença dos 20 para os 15 anos? No dia do meu aniversário, não apareceu nenhum elixir da sabedoria que me fez virar uma pessoa diferente. O que me fez amadurecer (?) dos 15 anos para cá é o que eu vivi, ouvi e aprendi durante esse intervalo de tempo.
Entendi que se estressar não é a melhor maneira de resolver as coisas e que ficar em silêncio é a melhor saída quando se ouve alguma idiotice. Me conheci melhor e hoje me sinto um alguém mais capaz, daquele tipo que verga mas não quebra, mesmo quando tudo está um caos. Entendi que o amor verdadeiro é aquele que aceita os defeitos, porque ninguém no mundo é perfeito e a gente precisa saber conviver com as diferenças. Entendi, acima de tudo, que saber o que se quer é a melhor maneira de aproveitar as circunstâncias e não deixar uma boa oportunidade passar. Nunca.

Estive ausente, com falta de tempo, acesso ao blogspot e PC doméstico quebrado. Agora que pelo menos a joça véia daqui de casa resolveu voltar à vida, voltarei à vida da blogsfera.

Sunday, April 06, 2008

MeMe

Esse meme veio do blog da Amanda Bia, e como ela deixou aberto para quem quisesse fazer, aí está o meu ;)

Se eu fosse um mês seria... Janeiro
Se eu fosse um dia da semana seria... Sábado
Se eu fosse um número seria... 2
Se eu fosse um planeta seria... Saturno
Se eu fosse uma direção seria... Norte
Se eu fosse um automóvel seria... Porsche 911
Se eu fosse um liquido seria... Fanta Uva
Se eu fosse um pecado seria... Orgulho
Se eu fosse uma pedra seria... Mármore
Se eu fosse um metal seria... Ouro
Se eu fosse uma árvore seria... Pitangueira
Se eu fosse uma fruta seria... Maçã
Se eu fosse uma flor seria... Orquídea
Se eu fosse um clima seria... Quente
Se eu fosse um instrumento musical seria... Violino
Se eu fosse um elemento seria... Água
Se eu fosse uma cor seria... Rosa
Se eu fosse um animal seria um... Cachorro
Se eu fosse um som seria... Solo de guitarra tocado pelo Santana
Se eu fosse uma canção seria... Nem um dia, do Djavan
Se eu fosse um perfume seria... Channel nº 5
Se eu fosse um sentimento seria… Paixão
Se eu fosse um livro seria… Bridget Jones, no Limite da Razão
Se eu fosse uma comida seria… Chocolate
Se eu fosse um lugar seria... Londres
Se eu fosse um gosto seria... Doce
Se eu fosse um cheiro seria… Doce
Se eu fosse uma palavra seria… Amor
Se eu fosse um verbo seria... Ser
Se eu fosse um objeto seria… Livro
Se eu fosse uma peça de roupa seria... Calça Jeans
Se eu fosse uma parte do corpo seria… Cérebro
Se eu fosse uma expressão seria… Alegre
Se eu fosse um desenho animado seria… Snoopy
Se eu fosse um filme seria… Deixe-me viver
Se eu fosse uma forma seria… Triângulo
Se eu fosse uma estação seria… Verão
Se eu fosse uma frase seria… "Minha saúde não é de ferro, mas meus nervos são de aço" Rita Lee

Thursday, April 03, 2008

Medrosa


Eu sou uma pessoa meio covarde. Comigo, aquele ditado "na dúvida siga em frente" não funciona de jeito nenhum. Tenho medo de tudo o que é novo - seja situações, lugares, pessoas, circunstâncias. Fico assustada, sem saber como agir e acabo travando, empacando feito uma mula, sem ir pra frente nem pra trás. Isso, caros leitores, é péssimo, porque como diz Elis Regina, "...o novo sempre vem".
Essa semana, um professor disse que teríamos uma aula em sua produtora, que fica no Canal 7, em Santos. Eu não conheço Santos direito, aliás, só sei ir e voltar para a faculdade. Pois bem, eu estava confiante de que alguma amiga minha iria junto. Mas o combinado não deu certo, meu celular descarregou e eu fiquei incomunicável. Cheguei na faculdade e não encontrei ninguém que pudesse pelo menos me dizer como chegar até o canal 7, qual ônibus pegar. Eu poderia ter arriscado - pedido informações para alguém, dado um jeito qualquer - mas o medo bateu e voltei para casa.
Coisas assim acontecem o tempo inteiro e não são saudáveis. Eu, por exemplo, tenho que aprender a ser mais segura, porque no fim, esse medo todo é falta de confiança em mim mesma. Eu sempre penso que não serei capaz, que não conseguirei, etc, e acabo fazendo esse tipo de coisa e me atrapalhando toda.

Alguém tem remédio para acabar com medo aí?

Sunday, March 09, 2008

Auto-Ajuda

Eu não entendo muito bem qual é a dos livros de auto-ajuda. Eles tem fundamentos bastante verdadeiros, mas na hora de aplicar na vida prática, os conselhos se tornam infinitamnte longe da realidade. Não dá para ser altruísta ao tempo todo, nem perdoar todo mundo que nos magoou num passe de mágica. Dá, é claro, para rever algumas posições que a gente têm, mas isso é um processo muito longo e demorado.
Não sou muito chegada nesse tipo de literatura pelos simples fato de que eu sou eu e você é você. Ninguém é igual a ninguém. Não somos seres que seguem um padrão como uma enorme linha de produção. Cada um tem suas particularidades e um conselho enlatado não funciona com todo mundo.
Não tenho nada contra quem lê esses livros. Acho que toda ajuda é bem-vinda. Se ler "Quem mexeu no meu queijo?" te torna uma pessoa melhor, por que não lê-lo? Eu, no entanto, não me encaixo nesse perfil e os grandes pensamentos que me fizeram refletir foram econtrados em histórias de ficção, como esta aqui:

"Isto acima de tudo: que o teu eu seja sincero..." Shakespeare/Hamlet

Sunday, March 02, 2008

Educação Sentimental


Existem certas coisas na vida que a gente não consegue aceitar. Por mais que pensemos que tudo vai ficar melhor, não conseguimos nos livrar do sentimento de infelicidade de não aceitar uma nova situação. É como se fosse amargo demais para a gente simplesmente mastigar e engolir.
Minha cadelinha Callie sofria de alguns ataques. Eram convulsões esporádicas, coisa que acontecia muito de vez em quando. Mas desde o começo do ano, as crises ficaram cada vez mais freqüentes. Semana passada, ela teve duas em menos de 1 hora. Levamos ao veterinário e tivemos o resultado que tanto temíamos: nossa cachorrinha, tão esperta e vistosa, tem epilepsia. E terá que ser medicada com Gardenal diariamente.
Isso doeu fundo no meu peito. A Callie é super bem cuidada e muito amada. Cuidamos dela como a um bebê. E agora, ao saber que teremos que lhe dar um remédio que a deixará menos efusiva e menos Callie, eu sinto vontade de chorar. Sei que é uma coisa irracional e que eu devo agradecer a Deus por ter uma chance de cuidar da minha cachorrinha, mas simplesmente não consigo pensar com objetividade, o que é uma pena. Tudo seria muito mais fácil se eu não fosse tão humana.

Sunday, February 24, 2008

Rapidinhas (bem rapidinhas mesmo!)

1. Para os amantes da leitura, gostaria de informar que encontrei dois verdadeiros paraísos virtuais. Um é o Estante Virtual, um site que reúne sebos de todos os lugares do Brasil e vende livros a preço de banana. Tem diversas formas de pagamento e o livro é mandado via correio. O outro paraíso é o Portal Detonando, um site cheeeeeeio de e-books gratuitos prontos para serem baixados. Uma boa pedida para quem prefere imprimir ou ler direto do monitor.

2. Estou bem e viva, mas muito cansada e cheia de coisas para fazer. O motivo do sumiço, minha gente, é que comecei a trabalhar e não tenho tempo de postar no blog por que também tenho de ir para faculdade. A partir de agora, vou começar a postar apenas de fim de semana e visitar blogs de amigos (que estou em falta há muito tempo) só nos fim de semana também.

3. Viram como ficou lindo o meu blog? Melhor impossível e todos os créditos vão para a Amanda Bia, que tem a maior paciência em me ajudar.

Monday, February 11, 2008

Uma oração

Recuse-se a cair
Se não puder se recusar a cair
Recuse-se a ficar no chão
Se não puder se recusar a ficar no chão

Eleve seu coração aos céus
E como um mendigo faminto
Peça que o encham
E ele será cheio
Podem empurrá-lo para baixo
Podem impedi-lo de se levantar
Mas ninguém pode impedi-lo de elevar seu coração aos céus - só você
É no meio da aflição
Que tantas coisas ficam claras

Quem diz que nada de bom resultou disso
Ainda não está escutando
Clarissa Pinkola Estés

Acho que eu tô precisando muito repetir essa oração. Muito mesmo.

Sunday, January 27, 2008

Ai de mim que sou romântica!

Se tem uma coisa que eu (e a maioria das mulheres) odeio é a chatice masculina. Sim, detesto receber cantadas ridículas e fico realmente irritada quando os caras são insistentes. Porra, eu sou comprometida, COM-PRO-ME-TI-DA, entendeu? Isso significa que eu tenho um relacionamento sério com um verdadeiro Princípe Encantado e você não tem a menor chance comigo.
Sei que a fidelidade não é uma coisa muito em alta hoje em dia. Tem gente que acha que ter um namorado ou namorada não impede em nada uma troca de telefones com 3ª intenções, uma ficada aqui e ali e coisas do gênero. Eu não estou nesse grupo e realmente não gosto quando alguns rapazes insistem em querer achar o contrário. Claro, não ando com uma placa dizendo "Tenho namorado", mas acredito que a partir do momento em que eu digo isso, já deveria estar subentendido que eu não estou disponível no mercado do relacionamento amoroso. Como, infelizmente, isso não acontece, me vejo sendo obrigada a dizer "Jamais trocaria meu princípe por você, Zé Ruela!". Desagradável, não?

PS1. Gente, estou meio sem tempo, mas prometo responder a todos os comentários e linkar todos os novos blogs. Tenham paciência com essa trabalhadora brasileira.
PS2. Assim que for possível, farei um post apenas com os selos e MEMES que ganhei nesse tempo em que estive fora. Desde já, agradeço a todos que me me repassaram essas honras! =)

Sunday, January 13, 2008

A falta de classe

Se tem uma coisa que eu odeio é falta de semancol. Acho uma coisa maravilhosa a gente se tocar de quando está atrapalhando e de quando não se é bem vindo. Além disso, também é lindo topar com pessoas que sabem que estão vivendo em sociedade e respeitam o próximo. Isso faz com que a convivência não seja algo intolerável. Infelizmente, acho que tenho um imã que só atrai pessoas com completa aversão à esses princípios.
Fui num show do Capital Inicial com meu Princípe e fiquei abismada com a grosseria humana. Um gordinho (nada contra os gordinhos, pelo amor de Deus) completamente sem noção, com tatuagens igualmente sem noção e uma barbicha que era uó do borogodó, se postou ao nosso lado e só atrapalhou o show que eu tanto queria ver. Ele não parava de pular (como se estivesse vendo John Lennon ressuscitado), gritar e atrapalhar as pessoas que estavam perto dele. Uma hora, ele pulou e me machucou e depois começou a gritar de propósito perto de mim e do meu Princípe Super Encantado. Perguntei se ele estava com algum problema, e antes que uma confusão maior acontecesse, saí de perto completamente enfezada.
Agora, me diz: se não sabe aproveitar o show numa boa, pra que ir? É melhor contratar a banda para um evento particular e aí gritar até suas cordas vocais estourarem. Ou se o caso for de um pobretão, simplesmente ficar em casa e ver tudo pela televisão. Gritar no ouvido alheio, pisotear em quem está do seu lado, atrapalhar os outros não é sinal de curtição: é sinal claro e evidente de desrespeito.

Tuesday, January 08, 2008

"Faz tanto tempo que eu não te vejo...

"... queria o teu beijo outra vez" (Amanhã é 23)

A Jaya me mandou esse MEME que é o seguinte: você responde às perguntas com frases de músicas de sua banda/cantor favorito. Eu escolhi Kid Abelha!

1- Qual é o seu nome?

“Sou errada, sou errante, sempre na estrada, sempre distante” (Nada Sei)

2- Onde você mora?

“Em pleno vôo noturno, zona de pura alegria” (Eu Contra a Noite)

3- Descreva-se:

"Minhas palavras não são tão doces
Eu tenho uma conversa esquisita
Meu vinho não é tão suave
Eu tenho um gosto sutil
Minha maçã não é tão vermelha
Eu tenho uma cor discreta

Eu falo baixo
Coisas pequenas
Pra pouca gente
Mas procuro sempre...

Minhas palavras não são tão certas
Eu tenho uma certeza esquisita
Meus sentimentos não são comuns
Eu sinto coisas que mudam
Meu corpo não é tão real
Eu ando, eu ando,
Eu ando por outros mundos
Meus desejos não são simples
Eu sonho, eu sonho,
Eu sonho com o impossível" (A Palavra Forte)

4- O que as pessoas pensam sobre você?

“Esse seu ar de tristeza alimenta a minha dor
Tua pose de princesa, de onde você tirou?" (Amanhã é 23)

5- Onde queria estar agora?

"Já estivemos juntos em tantos lugares difíceis de imaginar, no entanto eu só queria nós dois, uma cama e nada mais..." (Fantasias)

6- Como é a sua vida?

“A solidão me conhece, vou tentando esquecer, mas ela chega, me olha e estende sua mão” (Solidão, Bom Dia!)

7- O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?

“Eu quero você, como eu quero”(Como eu Quero)

8- O que você vê ao seu redor?

“Barulho, barulho
Muito barulho por nada, por nada no futuro..." (Gilmarley Song)

9- Como está o seu coração?

“Não vou mais falar de amor, de dor, de coração, de ilusão..." (Meu Vício Agora)

10- Fale sobre o seu passado:

“Acabou a puberdade, essa é a nossa casa e não a dos nossos pais
Vamos deixar para trás todo tipo de dor, vamos deixar para trás..." (Agora Sei)

11- Escreva uma frase sábia:

“Jogue suas mãos para o céu e agradeça se acaso tiver alguém que você gostaria que estivesse sempre com você, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê" (Na Rua, Na Chuva, na Fazenda)

12- Agora, despeça-se:

“Pra enfrentar um novo mundo quero estar longe de tudo, quero um momento só pra mim..." ( Um Momento Só)

Indico esse MEME para a Amanda Bia, Renata, Rebeca, Solin e Esyath.