Friday, August 31, 2007

Lamentações e Cansaço

Se tem uma coisa que eu não gosto é lamentação. Tem gente que se lamenta por tudo: por não ter emprego, pelo namorado ser um imbecil, pela mãe ser chata, pelo mundo que tá ao avesso e pela emissão de gases na camada de ozônio. Porra, ao invés de choramingar pelos cantos, por que não arregaça as mangas e põe a mão na merda? É, meu filho. Não adianta ficar esperando que alguém faça isso por você, porque não vai.
Tem gente que gosta de ser infeliz, de ser "coitadinho". Mas eu aprendi que não vale a pena ser patético e é por isso que resolvi dar um basta nas histórias rídiculas que andam se repetindo na minha vida. Basta, basta de sofrer, basta de vampiros emocionais, basta de pedra no meu sapato e de dor de cabeça desnecessária. Cansei de tentar entender, de ser compreensiva, de perdoar e deixar pra lá. Não dá mais pra deixar lá. Chega uma hora que a cota de paciência vai pro espaço e fica impossível esquecer tudo. E então chega a hora da verdade: ou as coisas melhoram de uma vez por todas ou eu desisto e abraço uma causa mais promissora. Sim, eu me recuso a perder mais um minuto da minha vida com algo que não vai dar em nada.

"...Logo agora que eu parei
Parei de te esperar
De enfeitar nosso barraco
De pendurar meus enfeites
De fazer o café fraco
Parei de pegar o carro correndo
De ligar só pra você
De entender sua família e te compreender
Hoje eu to sozinha e tudo parece maior
Mas é melhor ficar sozinha que é pra não ficar pior..."Ana Carolina

Tuesday, August 28, 2007

Seven things about me

A Amanda me mandou essa corrente e lá vai sete coisas sobre a minha pessoa (espero que todos continuem meus amigos depois disso).

1. Talvez pela minha vergonhosa estatura (1,57m), todo mundo me chama de Amandinha, ou Mandinha. É uma coisa engraçada, já que até quem eu não conheço (vendedores de lojas, carteiros, etc.) me chama assim.

2. Quando eu estou nervosa, dou risada. Não uma risada normal, mas uma risada cínica e debochada. Não é por querer, simplesmente acontece e meu namorado quer me estrangular quando isso ocorre no meio de nossas calorosas brigas.

3. Odeio com todas as forças do meu ser que peguem no meu cabelo (coisa que todo mundo quer fazer, já que o meu cabelo tá na minha bunda de tão grande).

4. Quando eu tinha 14 anos, descobri que não era muito boa nos esportes, não era fútil como minhas colegas e achava todos os meninos um bando de idiotas. Comecei a armazenar tudo de bom no meu cérebro e essa foi uma das coisas mais sábias que eu já fiz na minha vida.

5. Morro de medo de envelhecer e de morrer. Aliás, eu tenho pavor da morte e nunca fui em um velório ou enterro.

6. Amo ler. Desde pequena, eu sempre fui fascinada pelos livros e pelas palavras. Quando era adolescente, descobri que não sabia fazer nada tão bem quanto escrever. Então, do alto dos meus 13 anos, decidi que queria ser jornalista.

7. Uma das coisas eu aprendi (levando na cara, claro, pois tem coisas na vida que a gente só aprende depois que erra) é que nunca se deve depender de ninguém para fazer as coisas que você precisa ou quer fazer, por mais simples que essas coisas sejam. Isso evita muitas dores de cabeça futuras.

Agora, os felizardos indicados:

Camila (http://rainhadeelfame.weblogger.com.br/)
Renata (http://www.bruxadeblu.zip.net/)
Solin (http://www.ceudesolin.blogspot.com/)
Jaya (http://www.brincandodefelicidade.blogspot.com/)
Rebeca (http://becks.my-place.us/blog)
Esyath (http://www.historiasdesconexas.blogspot.com/)
Júlis (http://www.shejulis.blogspot.com/)


PS. É, minha gente, eu não sei pôr links!

Tuesday, August 14, 2007

Sobre cães e humanidade

Todo mundo sabe que eu sou louca por cachorros, completamente apaixonada por esses bichinhos super inteligentes. Hoje, comecei a ler um artigo de uma Super Interessante de 2004, em que o título era “O preço da carne”. Antes da metade, eu joguei e revista longe e caí no choro. O artigo falava sobre vírus causados pela ingestão de carne, e também sobre os chineses, que comem carne de cachorros. Para eles, quanto mais adrenalina o animal tenha no sangue, mais a carne fica macia, e por isso eles os submetem à torturas horrorosas. O autor contou alguns casos que viu, mas que não quero repetir porque não consigo parar de pensar na dor que os cachorrinhos sentiram.
Isso foi o bastante para acabar com o meu dia e com os dias dessa semana que ainda virão. Só de escrever esse post, minha garganta começa a apertar. Já chorei um monte de vezes hoje pensando nos animais torturados, esfolados e escaldados, sofrendo por causa da vaidade de um povo. Por mais que seja a cultura deles e blábláblá, para mim isso é inconcebível. É grotesco, não humano, asqueroso.
Por isso, eu decidi que preciso começar a organizar a minha ONG. Ainda não tenho dinheiro o suficiente para isso, mas posso procurar saber por onde começar, achar pessoas que queiram participar dessa empreitada para cuidar de vidas tão preciosas quanto a nossa. Aqui no Brasil não se come cachorros, mas há milhares abandonados pelas ruas, sofrendo com doenças, fome e maus tratos. Sei que sou apenas um grão de areia, mas se todos fizerem sua parte, o mundo pode mudar pra melhor.

“Os animais são também nossos irmãos. Deus os criou, assim como a nós. Trate-os bem” Iran Ibrahim Jacob – Momentos a Sós

PS. Tentei de todas as formas trocar o template, mas nenhuma deu certo. Alguém conhece uma pessoa que faria um template pra mim, simples mesmo, só para olocar esse perfil pra cima?

Tuesday, August 07, 2007

Stupid girls!

Sou jovem; apenas 19 anos e muita coisa pela frente. No entanto, quando olho para os mais novos que eu, tenho uma triste sensação de decepção. As meninas só pensam em ficar com um ali e aqui, fazer chapinha no cabelo, sair no sábado à noite e passar o dia fuçando no famigerado orkut. Não que isso seja de todo mal: todo mundo tem seus momentos de futilidade e é claro que eu me preocupo com minha aparência e penso no meu namorado também. Só que elas fazem disso um jeito de levar a vida. Não lêem um livro, não se interessam por nada além do mundinho limitado que têm, não sonham com um bom futuro, uma faculdade, uma carreira. A maioria engravida e fica tudo por aí mesmo.
Os rapazes não são muito diferentes: pouquíssimos lêem um livro, uma revista ou qualquer coisa que o valha. Vivem pensando em “tunnar” o carro, comprar uma moto, zoar, zoar, zoar. Volto a repetir que isso não é mau: pensar nesse tipo de coisa é normal e faz parte da vida. O que é anormal é SÓ pensar nisso.
Fico imaginando como estarão esses jovens daqui uns 15 anos. Hoje, eles sofrem conseqüências, mas não se dão conta disso. Já perdi as contas das vezes em que algum (a) menino (a) me adicionou no msn e logo foi excluído por não ter o que conversar e escrever tudo errado. Não dá para manter uma conversação com alguém assim, e essa é apenas a opinião de uma mocinha ainda perdida nesse mundão; imagine a opinião de pessoas mais qualificadas que eu.

Pára tudo que eu quero descer!